Monday, December 26, 2011

Programa Brazilian Nuggets 21 - Especial Rogério Duprat para Download

Para quem perdeu, segue para DOWNLOAD o programa Brazilian Nuggets, Especial Rogério Duprat.

For those who missed, you can DOWNLOAD the whole Brazilian Nuggets show, Rogério Duprat Special.



Confira a Lista das Músicas

Tracklist

01. Orquestra Fantasia - Hás de Convir (1962)
02. Ronnie Von - Meu Mundo Azul (1967)
03. Claudette Soares - Frevo Rasgado (1968)

04. Tropicália - Parque Industrial (1968)
05. Tropicália - Baby (1968)
06. Nara Leão - Lindonéia (1968)

07. A Banda Tropicalista do Duprat - Judy in Disguise (1968)
08. A Banda Tropicalista do Duprat - Ele Falava Nisso Todo Dia/Bat Macumba/Frevo Rasgado (1968)
09. Maestros Premiados - Roda-Viva (1968)

10. Gilberto Gil - Domingo No Parque (1968)
11. Gilberto Gil - Objeto Semi-Identificado (1969)
12. Caetano Veloso - Acrílirico (1969)
13. Caetano Veloso - Épico (1972)

14. Gal Costa - Lost in the Paradise (1969)
15. Gal Costa - Pulsars E Quasars (1969)
16. Trilha Sonora Brasil Ano 2000 - Orgia Subterranea (1969)

17. Mutantes - Panis Et Circensis (1968)
18. Mutantes - Caminhante Noturno (1969)
19. Rita Lee - Sucesso, Aqui Vou Eu (1970)
20. Arnaldo Baptista - Cê Tá Pensando Que Eu Sou Loki? (1974)

21. Jorge Ben - Descobri Que Eu Sou um Anjo (1969)
22. Erasmo Carlos - Masculino, Feminino (1971)
23. Chico Buarque - Construção (1971)

24. O Bando - …E Assim Falava Mefistófeles (1969)
25. Tom Zé - Jimmy, Renda-se (1971)
26. Alceu Valença e Geraldo Azevedo - Virgem Virgínia (1972)

27. Brazilian Octopus - Momento B-8 (1970)
28. Brazilian Suite - Percussion Highway (1970)
29. Brasil com S - Minha Terra (1974)

30. O Terço - Criaturas da Noite (1975)
31. 14 Bis - Perdido em Abbey Road (1979)
32. A Arca de Noé - A Arca de Noé (1980)

Wednesday, December 14, 2011

Ricardo Uchôa - Indra (1981)




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Faixas:
01. Mar de luz
02. Carrapixo
03. Pingo
04. Cor de maduro
05. Aranha verde
06. Andar pela chuva
07. Muitas belezas eu vi
08. Cavalo do tempo
09. Blue d'aurora
10. Noites de vento
11. Mensagens de luz



Aluno do mestre Sivuca na infância, que me introduziu arranjos e harmonias nas calmas tardes de aulas particulares, ao abrir o portão, uma cadeira a espera, e o mestre sentado com a sanfona no colo. Lá pude ouvir seus arranjos, receber informações de base, solos e acompanhamentos, tudo ficou guardado até um dia ter contato direto com outros músicos; veio o amigo Lula Côrtes com seu tricórdio, em outras mansas tardes de Beberibe junto a Zé Ramalho, Tito Livio, Don Tronxo, Erasto Vasconcelos, Agricinho Nóia, Israel Semente, Ivinho, Geraldinho Azevedo, Marconi Notaro, Alceu Valença e outros poetas.

As turnês, os ensaios, a vida abrindo janelas, amores, pensamentos e tempo para refletir na vida trouxeram uma forma de expressão lá dos cadernos confidentes que foram abrindo novas folhas, a viola, a percussão com o Flor de Cactus e no show ao vivo em Natal com Agrício na banda de Alceu, até que em Candeias junto aos cavalos e a beira do mar se abriu o velho baú com tudo vindo a tona tentando compreender, filosofia e vida.

Não havia musica nos poemas, eu nem sabia que o que eu escrevia era poema, pensava que era só uma forma de ver e falar a mim mesmo os fatos e emoções. Foi nessa época em uma visita de Don Tronxo em Candeias na qual ele pegou meu caderno e lendo, olhou pra mim e disse: “isso é musica”. Nesse dia fizemos “Candeias” gravado por ele, depois, passei a olhar e colocar as mais simples harmonias nos escritos e fizemos “Rouxinol” que virou um xote cadenciado e foi gravado por Guadalupe e depois por Alceu Valença, das fotografias que eu pintava apos um sonho chegou o “Blue d’Aurora”, outro poeta e amigo aviador o “Damata” me falou de Henrique que estava estudando bateria e sugeriu uma visita minha, lembro que selei o cavalo “ouro preto” peguei o violão e fui galopando ate a casa do Henrique em Piedade, onde para surpresa, lá encontrei o Risashi (guitarra) e o Zeco (baixo), a banda estava formada. Voltando pra casa depois do primeiro ensaio escrevi “Cavalo do Tempo” que depois, lembro ter andado com o Alceu em candeias cantarolando, foi tudo muito espontâneo e bonito, acordei no meio da noite com o vento que abriu a porta e escrevi “Noites de vento”. Em uma madrugada sentei na areia para assistir o nascer do sol, ao lado achei uma caneta, enfiada na areia, um papel no bolso e escrevi “Muitas belezas eu vi” olhando a prata no mar e ouvindo as folhas dos coqueiros.

Com umas onze músicas selecionadas, o próximo passo foi tentar gravar o LP “independente”(o que custou minha geladeira pra completar o pagamento do estúdio), fizemos com o Janjão no estúdio do Zé da Flauta. Durante a gravação de surpresa, convidei o Ivinho, o Israel Semente, Agricinho, Erasto e o disco foi sendo montado conforme estava na minha cabeça, chegavam os músicos, ouviam a base e colocavam seus arranjos.

Fase final: Com a fita demo, viajamos para o Estúdio Eldorado para a mixagem junto com o Indra que inspirou o nome do disco e Cristina Lundgren. Tiramos 1.150 copias do LP, fizemos a capa e distribuímos.

Texto do próprio Ricardo Uchôa extraído do blog Som Barato.

Sinceros agradecimentos a Marcelo Azevedo por viabilizar este post.

Fazer o download de Ricardo Uchôa - Indra (1981).

Monday, November 28, 2011

Claviceps Purpurea - Entre o Arco e o Pote (2008)



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Faixas:
01. Casa da Cura
02. Cordeiros da Noite
03. Ira das Máfias
04. Alien I
05. Chicote Industrial
06. Alien II
07. Jaula dos Bugres
08. Oito de Maio



No ano de 2005, reúnem-se em uma sala de ensaio Luís Machado, Felipe Zen, Marciel Borba e Daniel Fisher para desmanchar um antigo projeto musical e fundar a banda Claviceps. A iniciativa foi expandir sua liberdade criativa em novas composições, bem como assumir um compromisso com uma proposta nascente de outros grupos da cidade de Brusque (SC) em produzir música de forma independente.

As primeiras composições foram marcadas por uma forte veia grunge revelada em músicas como: "parafuso", "o vírus" e "não me importo com você". Mas em pouco tempo, os trabalhos ganharam elementos crescentes do rock psicodélico caracterizados em uma primeira canção do gênero, "o homem do paletó". Com a entrada de Jean Hochsprung como segundo guitarrista, as canções adquiriram mais peso e novas texturas, assim como, a experimentação com falsetes encontrados na música "Luxúria". As cinco canções aqui citadas formaram o primeiro disco que leva como título apenas o nome da banda. Gravado entre o ano de 2005 e 2006, este álbum representou uma das primeiras materializações dos trabalhos das bandas independentes locais.

A partir do lançamento do primeiro álbum, iniciam-se shows em diferentes locais da cidade apesar da resistência da indústria do entretenimento dominante que privilegiava exclusivamente os gêneros musicais "populares" (para não utilizarmos outras palavras menos cordiais nessa definição). Esta atividade de shows continuou até meados do ano de 2006 quando ocorreu a saída de Marciel Borba e, posteriormente, a saída de Jean Hochsprung, fato este que comprometeu temporariamente o andamento dos trabalhos da banda.

Inicia-se uma nova fase. A banda passa a se chamar "Claviceps Purpurea". André Seco é convidado para compor e tocar as linhas de baixo. Luis Machado compõem no piano um novo repertório que assume de vez o rock psicodélico como paradigma. Dentre as canções destacam-se: "Casa da cura", "Alien I e II" e "Jaula dos bugres", (esta última com 10 minutos de puro experimentalismo). Estas canções somadas a "Ira das Máfias", "Cordeiros da noite", "Chicote industrial" e "8 de maio" formaram o álbum "Entre o Arco e o Pote" lançado em 2008. O lançamento deste álbum consagrou o trabalho da banda que passou a representar o maior nome da música independente local.

A partir dai as atividades do Claviceps Purpurea persistiram em um novo volume de composições, shows seletos e letras cada vez mais labirínticas. Felipe Zen aplicou em sua guitarra uma gama de efeitos e distorções contundentes delineados pelo baixo marcante de André Seco. As linhas de bateria de Daniel Fisher tornaram-se mais marcadas dando mais velocidade ao som. Canções como: "Enceladus", o interlúdio "Além do vale das sombras" seguidas de "O espantalho" mostram estes novos elementos. Em outras canções percebe-se uma nova complexidade de arranjos onde os vocais acompanham as melodias, e em alguns momentos quase se confundem em seus efeitos. Trata-se das canções: "Perda total", "O impostor" e "De novo". Já "Branca de Neve" e "Flores de Jasmin" recuperam um romantismo trágico nas letras e melodias que contam com a beleza de um piano tocado de forma precisa. O conjunto destas canções somado a uma nova versão de "Homem do paletó", correspondem ao novo álbum da banda denominado "Merlot Cabriolet" (2011).

Acompanhando este novo disco, há o clipe da música "Branca de Neve" que representou um esforço coordenado entre amigos em sua produção. Reunindo produtores, artistas plásticos, fotógrafos e atores, este clipe foi realizado de forma coletiva tendo como resultado mais do que um vídeo promocional, mas uma verdadeira prova de que a união faz a força e força faz a história.

Texto extraído do release da banda

Para contactar a banda ou comprar o seu mais novo disco, Merlot Cabriolet, é só mandar um e-mail para kamalaesidarta@gmail.com

Assistam o novo clipe da banda, com a música A Branca de Neve:



Fazer o download de Claviceps Purpurea - Entre o Arco e o Pote (2008).

Tuesday, November 22, 2011

Denise Emmer - Pelos Caminhos da América




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Faixas:
01. Lavadeiras
02. Boiadeiros do Céu
03. Colina Branca
04. Missão
05. Minha Cidade Suja
06. Garganta
07. Repente Louco
08. Coração Cigano
09. Saramandaia
10. Qualquer Dia
11. Nas Areias da Ampulheta



Disco de estreia da cantora, compositora e multi-instrumentista Denise Emmer. Aqui, acompanhada pelo Grupo Água e com arranjos de Jaime Allem, Denise faz um mix de MPB, música folclórica Andina, música cigana e flamenco. O destaque fica para a folk Coração Cigano.


Fazer o download de Denise Emmer - Pelos Caminhos da América (1980).

Saturday, November 19, 2011

Mel Azul – EP (2011)




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Faixas:
01. Máquina Malvada
02. Surfista de Trem 22h
03. Descarrego
04. Tributo
05. Apo



Mel Azul é um quarteto instrumental formado por baixo, bateria, guitarra e teclado. Misturando rock, jazz, eletrônica e funk o grupo percorre os ritmos com improviso e psicodelia com músicas que começam e terminam sem respirar.

Formada em 2009 por Antonio Carvalho, Antonio Paoliello, Gustavo Prandini e Alexandre Silveira, a banda lançou no começo do ano seu primeiro trabalho, um EP composto por cinco músicas gravadas ao vivo. Agora o conjunto se concentra na produção de seu álbum de estréia e em levar suas apresentações a diferentes lugares e públicos.

Fazer o download de Mel Azul – EP (2011).

Confiram também o vídeo:

Indo Vindo - Mel Azul from guilherme farkas on Vimeo.


E o Myspace da banda:
www.myspace.com/melazul

Monday, November 14, 2011

Programa Brazilian Nuggets 20 - Especial Mulheres para Download

Para quem perdeu, segue para DOWNLOAD o programa Brazilian Nuggets, Especial Mulheres.

For those who missed, you can DOWNLOAD the whole Brazilian Nuggets show, Women Artists Special.



Confira a Lista das Músicas

Tracklist

01. Celly Campelo - Estúpido Cupido
02. Wanderléa - Vou Lhe Contar
03. Nara Leão - Mamãe Coragem

04. Quarteto Nova Era - Apolo
05. Os Caçulas - A Moça do Karmann Ghia Vermelho
06. Suely e Os Kantikus - Que Bacana
07. De Kalafe e a Turma - Guerra

08. Gal Costa - Não Identificado
09. Gal Costa - The Empty Boat
10. Gal Costa - Dê um Rolê

11. O Bando - Disparada
12. Equipe Mercado - Campos de Arroz
13. Os Lobos - Avenida Central
14. Novos Baianos - Tinindo Trincando

15. Vanusa - Mundo Colorido
16. Silvinha - Risque
17. Umas & Outras - No Nepal Tudo é Barato
18. Quarteto em Cy - Cavalo-Ferro

19. Nelson Ângelo e Joyce - Vivo ou Morto
20. Luli, Lucina e o Bando - Flor Lilás
21. Jaime Alem e Nair Cândia - Amanheceremos

22. Mutantes - Banho de Lua
23. Rita Lee - Hulla-Hulla
24. Rita Lee e Lúcia Turnbull - Minha Fama de Mau
25. Rita Lee - Mamãe Natureza

26. Luiza Maria - Maya
27. Denise Emmer - Coração Cigano
28. Denise Emmer - Canto Lunar

29. Olívia - Luz do Tango
30. Bacamarte - Smog Alado
31. Luli e Lucina - Alojá Yin

Tuesday, November 01, 2011

Festival Vulcão Psicodélico



Amigos, abro espaço aqui para a divulgação do Festival Vulcão Psicodélico, que acontecerá em Recife, no dia 11/11. Seguem mais informações.

Festival Vulcão Psicodélico reúne bandas independentes no Recife Antigo

A cena musical do Recife tem ganhado novos artistas e mostrado ao público que é possível uma renovação nos festivais de música da cidade. É com este conceito de inovação, levar ao público a oportunidade de ter uma viagem musical, que no próximo dia 11 de novembro acontece o 1º Festival Vulcão Psicodélico.

O evento, que será realizado no Espaço Novo Pina, a partir das 22h, reúne bandas independentes que prometem uma noite de muito rock setentista autoral. A grande atração é banda Rinoceronte (RS), em sua segunda turnê nacional, toca também no Festival DoSol (RN), e prepara um repertório com as músicas do seu mais recente trabalho o disco "Nasceu".

Para completar, quem sobe ao palco garantindo muito suingue é banda Mabombe além das guitarras psicodelicas da Quarto Astral que investe num show sinestésico garantido por efeitos especiais. Quem comprar antecipadamente o ingresso, ganha uma cerveja e ainda concorre a sorteio de blusas e cds das bandas.

Vídeo Teaser do 1º Festival Vulcão Psicodélico:
http://www.youtube.com/watch?v=Q6Is5zmChfQ


SERVIÇO:
Evento: 1º Festival Vulcão Psicodélico
Bandas: Rinoceronte (RS), Quarto Astral e Mabombe
Botando som: Vinicius Lezo
Local: Espaço Novo Pina (Rua da Moeda - Recife Antigo)
Dia: 11/11/11
Horário: 22h
Ingresso: R$ 10
Ingresso antecipado à venda no Novo Pina desde já ou pelos telefones:
(81) 8899.2700 / (81) 9952-8933


Para conhecer mais os trabalhos das bandas acessem:

Rinoceronte:
http://www.myspace.com/rinoceronterock

Quarto Astral:
http://www.youtube.com/user/QuartoAstral
http://www.myspace.com/quartoastral

Mabombe: (em breve)

Local do Festival no GoogleMaps:
http://g.co/maps/69544

Evento no Facebook:
http://www.facebook.com/event.php?eid=131216203649222

Realização: Quarto Astral
Apoio: Coelho Branco

Thursday, October 20, 2011

Kaoll & Lanny Gordin – Auto Hipnose (2010)




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Faixas:
01. Momento Ômega
02. A Chegada dos Deuses
03. Horizontes
04. O Farol
05. Groselha (O Sapato)
06. Hipnosis
07. Khan El Khalili
08. Momento Ômega pt.II
09. Flutuante
10. Música Kármica



Criado em meados de 2008, o grupo de Música Instrumental “Kaoll & Lanny Gordin” tem como objetivo a valorização e difusão deste segmento no cenário musical. Influenciado por grupos dos anos 60 e 70 como “Pink Floyd”, “Jimi Hendrix” e artistas do Movimento Tropicalista, o projeto conta com a presença ilustre do lendário guitarrista “Lanny Gordin”, um dos pilares da própria Tropicália, participante de trabalhos memoráveis com Hermeto Pascoal, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jards Macalé, Banda Performática, entre outros.

Através de elementos da música brasileira e psicodélica universal, a banda apresenta um trabalho consistente de composições autorais presentes nos álbuns “Kaoll 04″ (2008) e “Auto-Hipnose” (2010), releituras de faixas do disco “Lanny Gordin” (2001), temas de jazz e blues, fusões e mantras contemporâneos. Além de Gordin, a formação conta com o guitarrista e idealizador do projeto Bruno Moscatiello, com o baterista Dokter Leo, além de Carlos Fharia no contrabaixo, Tiago Mineiro nos teclados/piano e Yuri Garfunkel na flauta transversal. O grupo tem se apresentado constantemente no circuito da capital, interior paulista e outras regiões do país, sempre com foco nos principais espaços dedicados à cultura da música instrumental.

A banda encontra-se em fase de divulgação de seu segundo álbum de estúdio intitulado “Auto-Hipnose”, que contou com a participação especial do exímio instrumentista brasileiro Michel Leme em duas faixas antológicas: “Groselha (O Sapato)” de Lanny Gordin e “Música Kármica” composta por Lanny e pelo próprio Michel. O disco revela a real experiência auditiva do universo experimental do grupo, propondo uma profunda viagem introspectiva aos apreciadores da boa música instrumental e trazendo o gênio da guitarra brasileira em um momento de total inspiração e liberdade criativa que permeiam o trabalho através de sutis melodias e improvisos extraordinários, além das já reverenciadas progressões de acordes que o notabilizaram como um dos grandes mestres da harmonia. Temas como “Horizontes”, ” Khan El Khalili” e “Flutuante” revelam o dna do grupo reforçando tendências já implícitas no primeiro álbum “Kaoll 04″.

Texto do próprio release da banda.

Fazer o download de Kaoll & Lanny Gordin – Auto Hipnose (2010).

Monday, September 26, 2011

Show Tributo a Lula Côrtes


Caros amigos, abro este espaço para divulgar o show de tributo a Lula Côrtes. O evento acontecerá no dia 03/10/2011, a partir das 21hs, no Inferno Club. Na banda, amigos e parceiros de Lula Côrtes. Entre eles, Jarbas Mariz, Roberto Lazzarini e Bocato.

O Inferno Club fica na R. Augusta, 501, em São Paulo.

Programa Brazilian Nuggets 19 - Especial 1 Milhão de Visitas para Download

Para quem perdeu, segue para DOWNLOAD o programa Brazilian Nuggets, Especial 1 Milhão de Visitas.

For those who missed, you can DOWNLOAD the whole Brazilian Nuggets show, 1 Million Visits Special.


Confira a Lista das Músicas

Tracklist

01. Liverpool - Por Favor Sucesso
02. Zé Ramalho e Lula Côrtes - Trilha de Sumé
03. Fábio - Os Frutos de Mi Tierra

04. O Bando - ... E Assim Falava Mefistófeles
05. Os Lobos - Miragem
06. Quintal de Clorofila - As Alamedas
07. Som Imaginário - Cenouras
08. Marconi Notaro - Ah, Vida Ávida

09. Deus e o Diabo na Terra do Sol - Sebastião
10. Luiza Maria - No Fundo do Poço
11. Hugo Filho - Quero Você, Você

12. Red Snakes - Trying To Be Someone (open up your eyes)
13. The Galaxies - Linda Lee
14. Gemini 7 - Listen People

15. Manduka - Entra y Sale
16. Jards Macalé - Farinha do Desprezo

17. Karma - Do Zero Adiante
18. Funky Funny Four - Put Your Hand in that Hand
19. Impacto 5 - Mãos de Seda, Coração de Ferro

20. Os Baobas - Bye Bye My Darling
21. Os Megatons - Só Penso em Meu Bem
22. Quarteto Nova Era - Apolo

23. Arnaud Rodrigues - Sete de Setenta e Oito
24. Lula Côrtes - O Morcego

25. Caetano Veloso - Tropicália
26. Ronnie Von - Mil Novecentos e Além
27. Terreno Baldio - Grite

28. Jupiter Maçã - Walter Victor
29. Fuzzfaces - Hospício
30. Laranja Freak - Noção do Perigo

Tuesday, September 13, 2011

Jaime Alem e Nair Cândia - Amanheceremos (1979)




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Faixas:
01. Tesouros de Cezar
02. Amanheceremos
03. Didática
04. Olho de Vidro
05. Recriação
06. O Verbo Querer
07. Santo Falso
08. Jacupiranga
09. Passará
10. O Canto dos Homens
11. Cinzel de Ouro
12. Matos e Minas


Fazer o download de Jaime Alem e Nair Cândia - Amanheceremos (1979).

Tuesday, September 06, 2011

Various Artists - Brasil Ano 2000 (1969)




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Faixas:
01. Introdução
02. Canção da Moça
03. A Família no Caminhao
04. Transformação em Índio
05. Homem de Neandertal
06. Êxtase
07. Retreta
08. Casamento e Sedução
09. Cena de Amor na Praia
10. A Fuga
11. Orgia Subterranea
12. Flexas ao Alvo
13. Show de me Esqueci
14. Coração
15. Anúncio da Luta
16. Duelo de Garfo e Faca
17. Relógio do Tempo
18. No Quartel
19. Escolha da Liberdade
20. Não Identificado



O elo perdido! A lacuna que existia na discografia tropicalista acaba de ser preenchida!!! "Brasil Ano 2000", é a trilha do filme homônimo lançado em 1969. Os responsáveis pela trilha fazem parte da cúpula tropicalista. Gil, Capinam, Duprat e Caetano Veloso assinam as composições contidas no filme.

20 faixas das quais três são de Gil e Capinam, uma de Caetano Veloso e as 16 restantes levam a assinatura de Duprat. O tempo total do LP dura cerca de 32 minutos e carrega momentos memoráveis. De começo temos Gal Costa interpretando a excelente "Canção Da Moça", de Gil e Capinam, na ficha técnica não diz quem é o violonista que a acompanha, mas tenho quase certeza de que é o proprio Gil que o faz. Seguindo temos duas vinhetas de Duprat e outra canção de Gil e Capinam "Homen de Neandertal", interpretada por Gal e Bruno Ferreira. Mais uma vinheta e caimos no tema chamado "Retreta", tema que caberia em qualquer filme de Fellini sem destoar em nada, Duprat compôs um dobrado que deixaria Nino Rota morrendo de inveja (ah! Se Fellini tivesse ouvido isso! rsrs). Na sequência temos mais 5 vinhetas de tamanhos variáveis e que entre as quais Duprat desfolha citações de Felix Mendelssohn e de G. Rossini e são com elas que finaliza o Lado A do LP.

O Lado B abre com "Show de Me Esqueci", uma espécie de síntese do filme interpretada por Gal , Ênio Golçalves e Bruno Ferreira, nela estão praticamente quase todas as melodias que permeam o filme. O que segue é a composição "Coração", aqui Duprat re-utilizou a base do arranjo orquestral de "Coração Materno" gravado um ano antes para o LP "Tropicália ou Panis Et Circenses" e substituiu o vocal de Caetano Veloso por um solo de clarinete fazendo outra melodia, creio, sem dúvida alguma, que Duprat fez uso dos tapes de "Coração Materno" para o seu 'novo' "Coração" como uma espécie de play back, é curioso ouví-las uma seguida da outra.

Mais quatro vinhetas seguem na continuidade do álbum, duas merecem ser comentadas: "Duelo De Garfo e Faca", me arremete aos experimentos de Walter Smetak com suas propositais desafinações e diálogo entre os instrumentos e "Relógio Do Tempo", que devido a instrumentação escolhida é o tema mais singelo do álbum, impossível não gostar. Mais duas e concluímos o repertório do disco: "Escolha Da Liberdade", novamente Duprat revisita os temas que aparecem no filme e cria nova melodia que vai servir de ponte para o último tema do álbum. "Não Identificado", composição de Caetano Veloso que foi escolhida como canção adicional e que encaixou perfeitamente, não poderia ter sido melhor a escolha. Mais uma vez Gal deixa seu recado concluindo o volume de maneira magistral.

"...Vou andando, vou sonhando, vou sorrindo, seu sorriso sonho antigo em minha dor..."

Texto de Marcel Cruz, publicado no blog Sacudin Ben Blog.

Fazer o download de Various Artists - Brasil Ano 2000 (1969).

Monday, August 29, 2011

The Bubbles - Raw and Unreleased (2010)




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Faixas:
01. Não Vou Cortar o Cabelo (Break It All - STEREO 66)
02. Porque Sou Tão Feio (Get Off My Cloud - STEREO 66)
03. Trabalhar (For Your Love - 66)
04. Ob-la-di, Ob-la-da (68)
05. Honey Pie (68)
06. Get Out Of My Land (Salario Minimo OST - 69)
07. The Space Flying Horse And Me (Salario Minimo OST - 69)
08. Não Vou Cortar o Cabelo (Break It All - MONO 66)
09. Porque Sou Tão Feio (Get Out Of My Cloud - MONO 66)
10. Trabalhar (For Your Love - 66)
11. Sem Nada (A Bolha - 71)
12. Os Hemadecons Cantavam em Coro Chôôôô (A Bolha - 71)



The Bubbles - Raw and Unreleased é uma coletânea lançada em 2010 pelo selo Groovie Records contendo gravações raras e, algumas, nunca antes lançadas da banda carioca A Bolha.

As músicas foram tiradas de diversas sessões distintas. Das sessões para o primeiro compacto da banda, de 1966 quando ainda se chamavam The Bubbles, vieram as duas músicas do compacto em versões stereo e mono e, também, Trabalhar, versão do hit dos Yardbirds For Your Love.

Em 1968, após gravarem como banda de apoio o álbum de Márcio Greyck daquele ano, surgiu a oportunidade de lançar um compacto pela gravadora PolyGram, que acabou não sendo lançado. Dessas sessões temos dois covers do álbum branco dos Beatles, Ob-La-Di, Ob-La-Da e Honey Pie.

Em 1969, César Ladeira, irmão de Renato Ladeira que tinha deixado a banda no ano anterior, tinha se tornado assistente de direção de seu avô, Adhemar Gonzaga, que era diretor de cinema. Ele aproveitou essa condição para chamar sua antiga banda para tocar no filme, Salário Mínimo, e participar da trilha sonora. Das três músicas que eles gravaram para o filme, duas aparecem nessa coletânea: Get Out of My Land e The Space Flying Horse and Me. Ausente a música Flying on My Rainbow.

Por fim, duas músicas das três que fizeram parte do compacto lançado pela banda em 1971 aparecem nessa coletânea: Sem Nada e Os Hemadecons Cantavam Em Coro Chôôôô. Ficou de fora apenas a música que eles defenderam no VI Festival Internacional da Canção, em 1971, 18:30, quando ganharam o prêmio de melhor banda.

Texto extraído do Wikipedia.


Enquanto a bossa nova ainda dava as cartas no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro, a uns poucos quarterões dali quatro garotos entre os 13 e os 16 anos estavam mais atentos aos sons que vinham de longe, através do Oceano Atlântico. Eles usavam ternos pretos, adesivavam seus instrumentos e gritavam seus yeah, yeah, yeahs seguindo a aparência e o estilo de seus ídolos: Os Beatles. E como fizeram John, Paul George e Ringo, eles também escolheram um nome curto, e orgulhosamente se auto-intitularam The Bubbles.

Foi em 1965 que os irmão Ladeira, César e Renato (guitarras solo e rítmica, respectivamente) e seus amigos Lincoln Bittencourt (baixo) e Ricardo Roriz (bateria) começaram a tocar. Inicialmente nas festas dadas pelos seus amigos e em pequenos eventos das escolas.

Em 1966, com um pouco mais de experiência nas costas, eles começaram a tocar nos clubes onde os jovens se reuniam nos finais de semana para ver, ouvir e dançar ao som de suas bandas favoritas. The Bubbles rapidamente se tornou uma dessas, especialmente por conta de suas apresentações animadas e do repertório formado por músicas dos Beatles, The Animals, The Hollies, Gerry & Pacemakers e Dave Clark Five, entre outros.

Foi um ano agitado, com a banda aparecendo frequentemente em programas de TV e gravando um single pelo selo Musidisc. O disco chegou às lojas no final de 1966, apresentando versões em português para "Get Off of My Cloud", dos Stones ("Por que Sou tão Feio") e para "Break it All", dos Shakers ("Não Vou Cortar o Cabelo").

Junto com essas covers, em agosto de 1966, o The Bbbles grava mais três músicas. Mas apenas uma é devidamente finalizada. "Trabalhar", uma versão para "For Your Love", dos Yardbirds, quase se perdeu nos arquivos da gravadora, já que nenhum dos membros da banda se lembrava de tê-la gravado.

Apesar do single não atrair muita atenção, a carreira do The Bubbles continuava de vento em popa, com mais e mais performances na TV e nos clubes espalhados pela cidade. Mas, apesar das coisas estarem indo muito bem, a banda, liderada por César, decidiu trocar de baterista. Eles convidaram outro Ricardo, Ricardo Reis, para substituir Roriz.

Em 1967, logo após a estreia do seu nova baterista, o The Bubbles parte para uma viagem aos Estados Unidos. Eles trouxeram novos equipamentos que causavam inveja aos seus rivais. Foi por volta dessa época que a banda virou uma das atrações fixas do recém inaugurado Canecão, até hoje uma das casas de show mais importantes do Rio. Os Herman's Hermits tocaram lá em novembro daquele ano e o The Bubbles foi, claro, uma das bandas de abertura de seus shows.

No começo de 1968, os rapazes participaram das sessões de gravação do segundo LP de Márcio Greyck. E eles ficaram impressionados com o estúdio da Philips, maior e mais moderno do que o da Musidisc. Mas a chance de gravar novamente lá veio apenas no final daquele ano, quando a Philips os convidou para gravar "Ob-La-Di, Ob-La-Da" e "Honey Pie", duas músicas do recém-lançado "White Album", dos Beatles, que a gravadora queria lançar como um single. Contudo, apesar do The Bubbles ter feito versões dignas das duas músicas, a Philips acabou não as aprovando e ambas permaneceram não engavetadas por todos estes anos.

No final de 1968, César deixa a banda, o que inicia uma série de mudanças, tanto no som quanto na formação do The Bubbles. A primeira foi a sua substituição por Pedro Lima, um excelente gutarrista que veio dos Goofies, uma banda que contava ainda com Dadi, futuro baixista dos Novos Baianos. Pedrinho trouxe com ele o interesse pelo blues e um som mais pesado, inspirado por Cream e Jimi Hendrix, mudando o foco para os instrumentos e sua potência, e não mais nos vocais, que eram a marca registrada da banda até então.

Esta mudança também levou Lincoln a deixar a banda, seguido pelo baterista Ricardo Reis em menos de um mês. Lincoln foi substituído por Arnaldo Brandão, que havia tocado com o Easy Going Five, o Another Dimension e os Divers. E Reis por Johnny Telles.

O renovado quarteto começou 1969 a todo vapor. Ao lado da tradicional coerência, segurança e precisão, suas performances agora tinham grande volume e complexidade sonora. "Nós tocávamos alto, muito alto", diz Arnaldo, que na época exibia um baixo Vox Teardrop, "como o de Bill Wyman", acrescenta.

Conhecidos como o melhor conjunto da cidade, em 1969 a aclamada banda tocava em quase todos os clubes do Rio e das cidades vizinhas. Algumas vezes eles dividiam o palco com seus maiores rivais, os Analfabitles, ou os celebrados Mutantes, que então estavam radicados no Rio. Ou até mesmo com Sérgio Mendes & Brasil 66, como em 8 de junho de 1969, em um evento no Clube Monte Líbano.

Ainda em 1969, o The Bubbles participou do filme "Salário Mínimo". Rodado nos estúdios da Cinédia, em Jacarepaguá, dirigido por Adhemar Gonzaga e contando com o ex-membro da banda César Ladeira como assistente de direção, o filme foi lançado em 1970, tendo como atração principal as três músicas originalmente escritas e gravadas pela banda para a trilha sonora do filme. No filme, pode-se ver Renato, Arnaldo, Pedro e Johnny tocando uma delas, "The Space Flying Horse and Me". As outras duas eram "Get out of My Land" e "Flying on My Rainbow", essa última utilizada como música de abertura do filme.

É uma pena, mas as fitas contendo as gravações originais destas músicas não puderam ser encontradas e as gravações de "Get out of My Land" e "The Space Flying Horse and Me" incluídas nesta compilação foram obtidas a partir de uma cópia em VHS do filme.

Enquanto isso, 1970 terminou da mesma forma que o ano anterior, com a saída de Johnny. Pressionado pelos seus pais, o jovem baterista foi obrigado a voltar para os estudos, o que significava que o seu posto na banda, que era ocupado com segurança e precisão, precisava ser preenchido. Foi um golpe de sorte para o baterista dos Cougars, Gustavo Schroeter, que sonhava em tocar com o The Bubbles. Quando ele ouviu a voz de Renato ao telefone, ele soube imediatamente que seria o substituto de Johnny.

Apesar disso, o ano começou muito bem, com um convite de Jards Macalé, então diretor musical de Gal Costa, que era impossível para o The Bubbles recusar: participar dos shows de Gal como banda de apoio. A aproximação deles foi um sucesso. Dos muitos shows que eles fizeram juntos, o da boate Sucata, na Lagoa carioca, foi particularmente marcante.

Ainda com Gal, mas sem Renato, que não podia viajar, eles foram para Lisboa, onde apareceram em vários programas de TV. De lá eles rumaram para Londres, onde se juntaram a Gil e Caetano para tocar no festival da Ilha de Wight. Convidados de última hora pelos produtores do evento, eles usaram uma das músicas mais conhecidas de Gil, "Aquele Abraço", como o início de uma longa jam.

A experiência que a banda compartilhou com Gal, Caetano e Gil foi crucial para os caminhos que o The Bubbles seguiria. Influenciados por eles, Arnaldo, Pedrinho e Gustavo retornam ao Brasil convencidos que já era hora da banda se transformar completamente. Renato concordou com a decisão e então eles colocaram o The Bubbles de lado e deram vida e um novo conceito musical, focado em material próprio, que eles chamaram de A Bolha. Mas aí é uma história para ser contada em um outro momento.

Texto de Nélio Rodrigues, publicado no encarte do disco.

Fazer o download de The Bubbles - Raw and Unreleased (2010).

Monday, August 22, 2011

Programa Brazilian Nuggets 18 - Especial Tim Maia para Download

Para quem perdeu, segue para DOWNLOAD o programa Brazilian Nuggets, Especial Tim Maia.


For those who missed, you can DOWNLOAD the whole Brazilian Nuggets show, Tim Maia Special.


Confira a Lista das Músicas

Tracklist

1970
01. Coroné Antonio Bento
02. Azul da Cor do Mar
03. Padre Cícero
04. Primavera (Vai Chuva)

1971
05. Não Quero Dinheiro
06. Não Vou Ficar
07. A Festa do Santo Reis
08. Você

1973
09. Réu Confesso
10. Gostava Tanto de Você
11. Do Your Thing, Behave Yourself

Racional Vol. 1 (1975)
12. Imunização Racional
13. Bom Senso
14. Rational Culture

Racional Vol. 2 (1976)
15. Quer Queira, Quer Não Queira
16. O Caminho do Bem
17. Guiné-Bissau, Moçambique e Angola Racional

1976, 1977 e 1978
18. Brother, Father, Sister and Mother
19. Feito para Dançar
20. Vitória Régia

Disco Club (1978)
21. A Fim de Voltar
22. Sossego
23. All I Want

Racional Vol. 3 (2011)
24. I Am Rational
25. O Supermundo Racional
26. Que Legal

Wednesday, August 03, 2011

Effervescing Elephant - Effervescing Elephant (1999)





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Faixas:
01. Suzy
02. Song for Deerow
03. Through the Night
04. Wish
05. Strange Sphere of Action
06. Dreams
07. Surfin' Hi
08. Song for You
09. Sixteen Lines in my Mind
10. J. Jenie Junk
11. I Need Somebody


O grupo Effervescing Elephant foi criado em São Paulo em 1998 e esteve em atividade até 2004. A banda gravou 3 álbuns (Effervescing Elephant - 1999, Liquid Heaven – 2002 e Gold – 2004) e participou da coletânea “Brazilian Peebles” da gravadora Baratos Afins, além de tocar em todas as casas undergrounds da época. Seu som tem forte influência dos grupos de rock dos anos 60 e 70.

Texto extraído do Blog Menino Muquito

Fazer o download de Effervescing Elephant - Effervescing Elephant (1999).

Friday, July 29, 2011

Transistors - 1 Segundo (2006)



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Faixas:
01. Um Segundo
02. Algo Errado
03. Submundo
04. Não Mais
05. Je Suis Ton Jouet
06. Mausoléu
07. Doce Vida
08. Tout le Monde
09. Sua Voz


Fazer o download de Transistors - 1 Segundo (2006).

Tuesday, June 21, 2011

Programa Brazilian Nuggets 17 - Especial Progressivo Brasileiro pt 2 para Download

Para quem perdeu, segue para DOWNLOAD o programa Brazilian Nuggets, Especial Progressivo Brasileiro, parte 2.

For those who missed, you can DOWNLOAD the whole Brazilian Nuggets show, Brazilian Prog Special, part 2.

Confira a Lista das Músicas

Tracklist

01. O Terco - 1974
02. Recordando o Vale das Maçãs - Raio de Sol

03. Olívia Byington - Fantasma da Opera
04. Wanderléa - A Felicidade Bate a Sua Porta
05. Aleuda - Casinha Pequenina
06. Bacamarte - Último Entardecer

07. Tellah - Continente Perdido
08. Alma da Terra - Solto no Ar
09. Dado - Sob a Luz

10. Marco Antonio Araújo - Influências
11. Marco Antonio Araújo - Quando a Sorte te Solta um Cisne na Noite
12. Marco Antonio Araújo - Lembranças

13. Mário Garcia - Quando Cair o Super Herói
14. Cheiro de Vida - Asas Longas
15. Aum - Belo Horizonte
16. Raiz de Pedra - Terra a Vista

Tuesday, May 31, 2011

Programa Brazilian Nuggets 16 - Especial Progressivo Brasileiro pt 1 para Download

Para quem perdeu, segue para DOWNLOAD o programa Brazilian Nuggets, Especial Progressivo Brasileiro, parte 1.

For those who missed, you can DOWNLOAD the whole Brazilian Nuggets show, Brazilian Prog Special, part 1.

Confira a Lista das Músicas

Tracklist

01. Ronnie Von - A Máquina Voadora
02. Módulo 1000 - Metrô Mental

03. Mutantes - Balada do Louco
04. Mutantes - O A e o Z
05. Mutantes - Pitágoras

06. Lô Borges - Fio da Navalha
07. Marcos Valle - Revolução Orgânica
08. Secos e Molhados - O Patrão Nosso de Cada Dia

09. Som Imaginário - Matança do Porco
10. A Barca do Sol - A Barca do Sol
11. Som Nosso de Cada Dia - Sinal da Paranóia

12. Moto Perpétuo - Três e Eu
13. Karma - Epílogo
14. Impacto Cinco - Lágrimas Azuis

15. Azimuth - Periscópio
16. Terreno Baldio - Grite
17. Saecula Saeculorum - Saecula Saeculorum

18. Casa das Máquinas - Astralização
19. Pão com Manteiga - Merlin
20. Ney Matogrosso - O Corsário

Wednesday, May 25, 2011

Sala Especial - Aventuras Estereofônicas vol II (1999)



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Faixas:
01. Trash Sampa
02. Bond Street
03. Zucchero
04. Phonorama
05. Quando
06. Soul Finger
07. Ma Che Freddo Fa
08. Green Onions



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Tuesday, May 17, 2011

Sala Especial - Stereo Hi-Fi (2001)



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Faixas:
01. Interlagos 75
02. Oscilator Island
03. All Transistor
04. Orbital Fuzz



Com poucos anos de carreira, o grupo conseguiu chamar a atenção rapidamente e angariou vários fãs – entre eles, a vocalista do Stereolab, Laetitia Sadier, que, em sua passagem pelo Brasil em 2000, revelou: "Esta é a banda que eu gostaria que tocasse no meu casamento".

E o melhor é que, após duas badaladas e disputadas fitas demo (Aventuras Estereofônicas Vol. 1 e 2), o Sala Especial promoveu, pela Bizarre Records, o seu debut discográfico. Apenas um EP, é verdade, mas dá uma boa amostra do bem-humorado trabalho instrumental feito pelos irmãos Cunha e seus companheiros.

Criada em 1997, a banda surgiu da vontade dos irmãos André (Orgão) e Mauro Cunha (baixo) de tocar músicas da década de 60 de gente feito Bacharach, Booker T. e Serge Gainsbourg. Dispensando os vocais (porque eram muito ruins, segundo eles) e se inspirando em uma antiga sessão de pornochanchadas da TV Record para criar o sugestivo nome, o grupo foi acrescido dos jovens talentos de Fernando Gonçalves (bateria), Davi Luís (percussão persuasiva), Elói Silvestre (efeitos sonoros e visuais) e logo depois por Pedro Bizelli (guitarra). No ano seguinte, lançaram suas duas fitas demo (a primeira, por sinal, feita em casa) que se esgotaram rapidamente. A fama do Sala também se alastrou velozmente, tanto que já foram convidados para abrir shows de consideráveis atrações internacionais, como o Man Or Astroman?, Stereolab e Jon Spencer Blues Explosion.

O ano de 2001 reservou duas surpresas: primeiro a reformulação com a troca de integrantes (saíram Fernando, Davi e Elói e entraram Samuel Frade e Gustavo Detmmer na bateria e percussão, respectivamente) e, agora, o CD. Homônimo, o primeiro disco do Sala Especial (que bem poderia se chamar Aventuras Digitais Vol. 1) traz quatro variados temas instrumentais, que funcionarão bem tanto em ocasiões festivas como em momentos mais intimistas. O primeiro, "Interlagos 75", homenageia o saudoso piloto José Carlos Pace e evoca aquelas sensacionais trilhas de novelas e filmes criadas por Marcos Valle nos anos 70; "Oscilator Island" promove um cruzamento de bossa nova de churrascaria com phaser e o spage-age pop de Juan Esquivel; "All Transistor" registra um genuíno orgão Sæma ao lado de arcaicos efeitos eletrônicos; enquanto "Orbital Fuzz" reflete o gosto dos rapazes por trilhas italianas e rock de garagem.


Texto de Sérgio Barbo extraído do Myspace da Banda

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Monday, May 09, 2011

Vaca de Pelúcia - Vaca de Pelúcia (2002)



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Faixas:
01. BR para o Espaço
02. Bandolero Fuzz
03. O Relógio
04. Guadalupe
05. Grilo Krishna
06. Eu não Quero falar com Você
07. Mr. Paranóia
08. Garage Lies
09. Vaca Surf
10. O Relógio (acústico)



Formada por Keila Gonçalves e Clayton Martin e completada ao vivo por Alex e Rodrigo Lobato, a banda Vaca de Pelúcia gravou um cd que realmente me impressionou bastante.

Para descrever o som do Vaca de Pelúcia, eu diria que se trata de surf music + power pop + psicodelia + bandas de garagem proto punk - poderia se arriscar então que a vaca não passa de um caldeirão representado apenas por rótulos? Não, eles fazem jus a esses estilos, já apresentam personalidade própria e fazem músicas muito bacanas.

Dentre as faixas que acredito serem as melhores, figuram "BR p/ o Espaço", que poderia estar presente na caixa nuggets e não faria feio e "O Relógio", que representa o tal power pop, uma música ensolarada, bela mesmo, com uma melodia muito bacana e assoviável, no bom sentido. Também gostei bastante de "Grilo Krishna", deliciosa e psicodélica e "Mr. Paranóia", que apresenta um riff punk vigoroso e efeitos estranhos e maravilhosos.

Para sacar melhor qual é a dessa Vaca, entrevistamos o Clayton:

--> O nome "Vaca de Pelúcia" vem de onde?
Clayton: É de um termo caipira "chamando a vaca" que é quando tem uma grande confusão ou barulho e pelúcia porque também é delicado e calmo.

--> Vocês já tocaram em outras bandas? Quais?
Clayton: Eu fundei a banda de surf music "Os Ostras" junto com o Marcio e o Jabá. o Alex e o Thiago tocam respectivamente no "Effervescing Elephant" e no "Skywalkers". e a Keila, "Os Pés de Cachorro".

--> As influências parecem óbvias, mesmo assim, quais são?
Clayton: Punks de "mina", surf music, grunge, Syd Barrett no violão, as bandas amigas, etc...

--> Fora as influências, o que mais vocês ouvem? Quer dizer, além de proto punk, o que mais escutam? Ou é só isso mesmo?
Clayton: Eu e a Keila ouvimos muitas coisas diferentes: eu tô ouvindo bastante o Man Machine e o Computer World do Kraftwerk, o primeiro do Gang of Four, Donovan, VU do Velvet Underground. Entre os de sempre: Beatles, Stones, Cure... passando por umas coisas bizarras que eu não falo... hehehe...

--> Vocês têm bastante contato com outras bandas?
Clayton: Eu tenho porque sou uma espécie de produtor, tenho agora um estúdio de gravação e acabo me relacionando com o povo. Mas sou meio lerdo para me relacionar (fazer contatos), se você não tivesse me escrito, provavelmente eu nunca iria saber que você ouviu o cd, e que você tem uma publicação. Como diz a Debbie (Ordinary Records), sou meio matusa...

--> Existe uma cena no Brasil?
Clayton: Tem. Não é unida, é pobre, mas tem força, tá crescendo cada vez mais e só falta o povo ter mais cultura e critério de qualidade para se sintonizar nas bandas independentes que são o que tem de melhor em manifestação musical no país. Tem força em Goiânia, Porto Alegre, São Paulo é meio disperso mas tem, mas a palavra CENA me incomoda, não faço parte de nenhuma cena, dos psicodélicos, hardcores, garageiros etcs... Faço parte da cena dos que não tão na cena...

--> Desde quando existe a VACA DE PELÚCIA?
Clayton: Desde quando eu e a Keila morávamos juntos no Arraial D'Ajuda (BA), acho que começou mesmo em 2001.

--> Porque cantar em Português?
Clayton: Não levanto bandeira e nem faço parte de nenhuma cruzada contra cantar em inglês por exemplo, acho que arte é liberdade e você pode cantar até em língua inventada, é que o que me intriga é que muita gente está conversando e tomando umas com você. de repente ele sobe no palco e: HELLO BABY! ROCKANRRRRRROOOOUUUUUUU, eu acho meio fake... hahahaa... But i undertand this guys. They wanna be american and english guys... Good luck, see you later...

Texto de Yane Santiago, publicado no site Poppy Corna em 19/10/2003

Fazer o download de Vaca de Pelúcia - Vaca de Pelúcia (2002).

Thursday, April 28, 2011

Laranja Freak - Entre as Moléculas (2002)



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Faixas:
01. Noção do Perigo
02. Entrar em Você
03. Pra lá de Bagdá
04. Sempre Livre
05. Alérgico a Flores
06. Após o Bip



O Laranja Freak nasceu no ano de 97 em Porto Alegre com o intuito de fazer psicodelia. Com o passar do tempo e as inúmeras formações, passou a buscar outro objetivo: música pelo simples prazer da música, não importando estilos ou convenções.

Formada por Ricardo (vocal, guitarra e teclado), Evandro "Wilbor" (baixo/vocais de apoio) e Miro (bateria), a Laranja Freak lançou em janeiro de 2001 o single Após o Bip. A clássica formação guitarra, baixo e bateria une-se a instrumentos não muito convencionais no rock, como flauta transversal, órgão, serrote e cravo, para gerar um som que , por estas concepções, já foi chamado de Vanguarda Jovem, em referência ao som “jovemguardiano” presente na música da banda.

Seu som é uma mistura da Jovem Guarda, psicodelia e rock, tendo criado o estilo denominado Música Psicodélica Frenética. Entre as suas principais influências estavam Beatles, Who, Kinks, Mutantes e Roberto Carlos dos tempos audíveis.

Música Psicológica Frenética é o nome do primeiro EP da Laranja Freak e traduz exatamente o som da banda: uma psicodelia frenética recheada de referências que vão do rock dos 60’s aos 90’s, passando por qualquer tipo de arranjo, vocalização ou instrumento.

A banda se torna uma lenda no universo alternativo, com shows arrasadores, como o que fizeram em Brasília, em uma das edições da Noite Senhor F, no Gate’s Pub. Depois de produzirem o EP Entre As Moléculas em 2002 que trás as pérolas ‘Após o Bip’ e ‘Sempre Livre’, a segunda, especialmente, um dos grandes clássicos do rock nacional dos últimos tempos, chegam ao cd de estréia, pela Baratos Afins, com novas e tão boas canções quanto estas, na melhor tradição lisérgica sessentista.

Classicamente batizado de Brasas Lisérgicas, o álbum do então quarteto, Ricardo (teclado, voz e guitarra), Evandro (baixo), Ivanez (guitarra e voz) e Miro (bateria) , traduz fielmente a mistura de psicodelia e Jovem Guarda, sua marca registrada. ‘Pro Seu Próprio Bem’, ‘Pra Lá de Bagdá’ – mais dois hits poderosos – ‘Fluídos’, ‘Alérgico à Flores’, ‘Lado Avesso’ e ‘Gnomos Vermelhos’ apresentam o lado mais lisérgico. Outras canções como ‘Noção de Perigo’ e ‘Carteiro Pedro’ puxam para o rock clássico, enquanto ‘Terremoto’ faz a ponte – histórica, aliás – da psicodelia com a surf music.

O impressionante no Laranja Freak é a capacidade de escreverem as melhores canções "de meados dos anos sessenta" com um grande senso de atualidade e de modernidade. A concepção dos arranjos também revela grandes achados, dignos das mentes dos melhores e mais alucinados heróis psicodélicos das gerações passadas. A tudo isso, os caras ainda agregam a grande sacada de injetar um clima Jovem Guarda, no instrumental e nas letras simples e sentimentais (sua versão de ‘Prova de Fogo’ ao vivo é arrasadora!).

O álbum ainda traz, como não poderia deixar de ser, a regravação de ‘Após o Bip’ e, como faixa-bônus, ‘Sempre Livre’ e ‘Entrar em Você’ – as duas nas versões originais do EP Entre as Moléculas. Em ‘Alérgico à Flores’, a flauta é de Plauto Cruz, um dos grandes gênios da música gaúcha e do instrumento, ligado à tradição do samba e do chorinho portoalegrense.

O álbum Brasas Lisérgicas concorreu ao prêmio Dynamite/Claro de melhor álbum de rock de 2004 e foi eleitos um dos 50 discos independentes mais importantes dos últimos 10 anos pela revista Senhor F.

Em 2009 lançaram pelo selo Senhor F o EP virtual Albert Hofman. De produção independente, as músicas têm linhas de guitarra estudadas, melodia pop, ambientações sessentistas e aquele clima psicodélico característico da banda.

A banda realizou várias apresentações dentro e fora do Rio Grande do Sul, participando em festivais como Bananada (Goiás), Senhor F Festival (Santa Catarina e Rio Grande do Sul), 25 Anos de Baratos Afins (São Paulo), Cabron Festival (Santa Catarina), Super Noites Senhor F (Distrito Federal), Gig Rock Porto Alegre (Rio Grande do Sul).

Participou das coletâneas Brazilian Peebles II (Baratos Afins, 2002, Brasil e Japão), Ainda Somos Inúteis! Um Tributo ao Ultraje a Rigor (Monstro Discos, 2005), Clássicos da Noite Senhor F (Senhor F Discos, 2005) e Eu Não Sou Cachorro Mesmo (Allegro Discos, 2006).

Segundo a revista Rock Press, "É uma referência no rock gaúcho com seu estilo psicodélico".


Texto adaptado do blog Durango 95

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Thursday, April 21, 2011

Gasolines - La Shereefa (2000)



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Faixas:
01. King Of Stomp
02. Pigrizia
03. La Shereefa
04. Viva Zapata
05. Gas Pacho
06. Que Honda
07. Hide 'n' Scater
08. Up Rising
09. For A New Dollars More
10. Tornado
11. Get Smart
12. Hotel Loneliness
13. Malaguena
14. L Camino
15. Rumble Mambo
16. Siesta


The Gasolines está na estrada há mais de 15 anos. Reza a lenda que Alexandre Kanashiro, o guitarrista da banda, teve um momento epifânico em um show do Guitar Wolf em 1993 nos EUA e resolveu montar uma banda para tocar Link Wray.

De volta ao Brasil, montou os Gasolines. O que se iniciou com influências de Link Wray foi aumentando seu leque de influências e foram incorporados ritmos latinos, melodias de filmes de Bang Bang, Latin Jazz e, claro, sempre com uma pegada Surf.

Já são 4 CDs e uma demo lançados. A primeira demo, Wild and Primitive, é uma raridade. O primeiro CD demo, Sonido de la Frontera, já mostra a que veio a banda, com a primeira aparição da versão de Tico Tico no Fubá e releituras de músicas de Link Wray e Ennio Morricone, além de composições próprias. O segundo CD, La Shereefa, traz mais releituras de temas de filmes e mais influências de música latina. O terceiro CD, Tanger Hotel, foi o primeiro lançado pela gravadora Baratos Afins, e traz algumas músicas já presentes na demo anterior. O quarto e mais recente CD, Pura Veneta, já tem um leque ainda mais amplo de influências, passando por música italiana, latina, Dub, e uma versão obrigatória da principal influência da banda, Link Wray.

A banda, que hoje conta com Alexandre Kanashiro na guitarra, Fábio Barbosa na bateria, Juliano Camargo no Baixo e Ricardo Granata na guitarra a percussão, já tocou por todo o Brasil e em diversos festivais (incluindo Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe, Sons de uma noite de verão) e foi vencedor do primeiro PiB, que ocorreu em 2007.

Fazer o download de Gasolines - La Shereefa (2000).

Friday, April 15, 2011

Transistors - In Transfuzzion (2001)



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Faixas:
01. Tomorrow
02. Don´t Hurt Me
03. I Don´t Wanna Be Like You
04. Astral Dream
05. Last Time Around
06. Glisten
07. You´re Gonna Miss Me
08. Melting Girl
09. Shadows Of My Mind
10. Texas Garage Punk
11. Gotta Move
12. Fuzz in Saturation
13. Bad Girl
14. Atma 9



Existem dois lados nos Transistors. Um é mais calmo, lisérgico e tem vocais femininos. O outro é mais rápido, urgente e tem vocais masculinos. Em comum, os dois lados compartilham uma paixão irremediável pelos sixties, em especial o lado Nuggets da coisa. Portanto, ao ouvi-los espere muito fuzz, viradas de bateria e órgãos Hammond, além de ternos de brechó, franjinhas e sapatos estilosos.

Zuleika Testone (baixo) e Alberto Zioli (guitarra) compõem a linha de frente dos Transistors, enquanto Fabio Barbosa é o responsável pela bateria. “In Transfuzzion” é o primeiro álbum da banda e foi gravado entre 2000 e 2001, literalmente na garagem da Ordinary sob os olhares atentos de Adriano Cintra e Marco Rocha da banda Thee Butchers’ Orchestra, que também participaram comandando órgãos e pandeiros.

“In Transfuzzion” capta perfeitamente a sonoridade sixties garageira da banda, sem soar demasiadamente revivalista. Os mais atentos encontrarão elementos do indie-rock atual nas canções da banda. Mas não se engane! White Stripes e Hives definitivamente não fazem a cabeça da banda. Eles gostam mesmo é de preciosidades do proto-punk, como Sonics e Seeds, além da postura mod de Creation e Kinks.

Um certo elemento psicodélico paira no ar, principalmente nas letras e num ou outro momento mais lento, como em “Shadows of my Mind” e “Astral Dream”. Ecos de Mutantes podem ser ouvidos por todos os lados, mais obviamente em “Atma 9”, única música em português no álbum. O álbum apresenta cinco covers, que mostram bem quem são as influências da banda. “Don’t Hurt Me” dos Bee-Feeters, “Last Time Around” dos Dell-Vetts e “Gotta Move” dos Kinks, todas com vocais de Zuleika, enquanto “You’re Gonna Miss Me” dos 13th Floor Elevators e “Bad Girl” do Zakary Thaks tem vocais de Alberto.

São nas canções originais que os Transistors realmente empolgam. “I Don’t Wanna be Like You” tem guitarras completamente fora de controle e ritmo empolgante. Uma das prediletas ao vivo. Mas é “Texas Garage Punk” o grande hit do álbum. Com pouco mais de um minuto, Alberto desabafa: “This techno shit, I don’t wanna hear, it’s like a washing machine, get out of my ears, Texas garage punk is what I want”, com direito a gritos e solo empolgante. Tem jeito de hino, assim como “Fuzz in Saturation” com suas guitarras em tremolo entupidas de fuzz, no melhor estilo Their Satanic Majesties Request, clássico álbum psicodélico dos Rolling Stones.

Em 2001, com a saída de Zuleika do país, a banda foi reformulada. Andréia Crispim assumiu o contrabaixo, William Roque ingressou como tecladista e Mary Freefall como guitarrista. Juntos, compuseram novas canções com letras em português e francês, sem perder a sonoridade característica. Mas aí já é uma outra história...

Texto de Gilberto Custódio Jr, publicado originalmente como release da banda.

Fazer o download de Transistors - In Transfuzzion (2001).

Saturday, April 09, 2011

Fuzzfaces - Nós Não Estamos Nem Aí (2001)



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Faixas:
01. Menina do Corcel Vermelho
02. Caminhos Cruzados
03. Depois Daquela Viagem
04. Um Milhão de Anos Luz
05. Agora não Tem Volta
06. I'm Going Home (The Sonics, from Here Aren't The Sonics tribute)
07. Action Speaks Louder Than Words (Fuzztones, from Illegetimate Spawn tribute)



Fazer o download de Fuzzfaces - Nós Não Estamos Nem Aí (2001).

Sunday, April 03, 2011

Fuzzfaces - Voodoo Hits (2003)



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Faixas:
01. Fita K7
02. Voodoo Hits
03. Cry in the Night
04. Hospício
05. Peste
06. Don't Tread on Me
07. So Nesse Caixão
08. Vendi a Rickenbaker (Com muito gosto)
09. Be a Caveman
10. Autêntico Selvagem
11. Um Cara Normal
12. Eu Já Nem Sei
13. Lie Detector



Hoje em dia um sujeito liga a distorção da guitarra, grita “yeah” e se diz garage; outro bebe vodka vagabunda pura e diz a mesma coisa; pedem carona e se dizem garage; matam uma barata e se dizem garage; roubam laranja na feira e se dizem garage... É a banalização total de um gênero que nasceu das entranhas mais pavorosas da década sixtie. Caras que mal sabiam afinar, que sonhavam com um pedal fuzz e um órgão farfisa e vestiam a rebeldia sonora em seu estado máximo de demência.

Se há um grupo brasileiro hoje que honra estes pioneiros selvagens, este é o FuzzFaces, nascido das entranhas mais pavorosas da zona leste paulistana.

“Ontem era um cara normal, escutou FuzzFaces e se deu mal!”

O grupo começou a tocar o horror em 2000, quando Gregor Izidro (bateria e vocal), Andréia Crispim (baixo) e Wagner “Fuzz” Tal (guitarra) saíram dos Espectros (outro fiel representante da hierarquia garage paulistana, ainda do tempo das fitinhas k-7) e resolveram partir para um som mais autoral. Os shows ensandecidos, com direito a versões para pauladas de Fuzztones, Undertone e Mummies, logo chamaram atenção de muita gente, e garantiram à banda um grande destaque dentro da efervescente cena garage da zona leste de Sampa, nessa época conhecida como “Tropitralha”.

O primeiro rebento foi o EP Nós Não Estamos Nem aí, de 2001, com cinco músicas sensacionais, cheias de fuzz e levadas alucinadas. Um dos grandes diferenciais da banda é a presença do vocalista/baterista Gregor Izidro (são poucos os bateras do mundo que conseguem tocar uma música dos Sonics e soltar aqueles berros ao mesmo tempo). Uma vinheta retirada do raríssimo filme brasileiro “Se Meu Dólar Falasse”, de 1970 - com a voz chapada de Grande Otelo afirmando “depois daquela festinha de ontem, agora eu sou é hippie!” - introduz a já clássica “A Menina do Corcel Vermelho”, que versa sobre uma moça jurada de morte por traficantes. Uma verdadeira crônica de um episódio comum a qualquer periferia do país. Já as outras canções do EP apresentam o lado mais drogado da banda, mas nada de viagens bonitinhas... O que surge são bad trips furiosas e desencontros carregados de ácido. As incríveis “Agora Não Tem Volta”, “Caminhos Cruzados” e “Um Milhão de Anos Luz” acertam o pulo em imagens como “o relógio marcando a hora para trás”. O EP termina com outra vinheta sensacional do “Se Meu Dólar Falasse”, com direito a uma ceia recheada de bolinho de LSD, coquetel de ácido lisérgico, cocada de cocaína, estrogonofe de barbitúrico e marijuana à grega. U-hu!

Depois desse lançamento, o FuzzFaces caiu na estrada e realizou shows memoráveis em vários cantos do Brasil. Brasília, Florianópolis e Rio de Janeiro, entre outras cidades, foram a loucura com a performance anfetaminada dos caras. O segundo lançamento foi o cd Voodoo Hits, de 2003. A temática drogada do EP deu lugar a um legítimo terror brasileiro. As letras do disco, quase todas de Wagner “Fuzz” Tal, poderiam ser roteiros de ótimos filmes de horror. Em “Fita K-7”, há um sujeito que vendeu a alma pro diabo para escutar uma fitinha com sons obscuros, já “Hospício” é um fiel retrato dos tenebrosos manicômios do nosso país. Se a faixa-título traz a história de um cara que fez magia negra para ressuscitar a noiva que, que mesmo com a pele azul e fria se decompondo, satisfez seu amor; “Só Neste Caixão”, voz de Walter Chinaski (do Laboratório SP), assombra com um rapaz completamente apaixonado por uma jovem vampira. O lado negro das drogas volta em “Um Autêntico Selvagem”, de sonoridade tribal sobre a agonia de um sujeito que tomou chá de cogumelo e regrediu até à idade das pedras. O lado mais autoral do grupo surge nos hinos “Um Cara Normal” e “Vendi a Rickenbacker”. Nessas duas músicas, fica claro que para ser um FuzzFace, o ideal é usar bijuteria feita de ossos humanos e cabelo cortado feito casco de tartaruga, além de nunca trocar uma Vox por qualquer outra guitarra. No cd, ainda há excelentes versões para pérolas obscuras de The Avengers, Billy Childish e Q65, entre outras. Uma obra-prima do garage rock brasileiro.

“Chesterfield, The Jam e The Who usavam... Mas eu prefiro a guitarra que os Fuzztones arrebentavam”

Continuando com a mesma pegada, o FuzzFaces pagou tributo a dois de seus grandes heróis. No cd argentino Here Aren´t The Sonics, dedicado ao demente e pioneiro grupo de Seattle, gravaram “I´m Going Home”. O Fuzztones também ganhou homenagem com a sensacional “Action Speaks Louder Than Words”, para o tributo Illegitimate Spawn, organizado pelo próprio líder do grupo Rudi Protrudi. Para 2007, a banda promete algumas novidades; dois discos, um com músicas inéditas – entre elas as já conhecidas de shows “Lobisomem” e “Quarto Escuro” - e outro de versões para hinos obscuros tirados de coletâneas como Peebles e Back From The Grave, além de um compacto duplo em vinil com regravações de canções da pouco valorizada garagem sixtie brasileira. Estas gravações terão a presença do novo integrante Sir Uly, o ser psicodélico responsável pelos órgãos.

Da zona leste de Sampa para o mundo. O FuzzFaces mantém acesa a chama dos loucos admiradores de um som visceral carregado de fuzz. Porque o que o rock garageiro atual do Brasil precisa, eles têm de sobra: autenticidade e selvageria.

Texto de Leonardo Bomfim, publicado originalmente na revista virtual The Freakium!

Fazer o download de Fuzzfaces - Voodoo Hits (2003).

Tuesday, March 29, 2011

Lula Côrtes - O Gosto Novo da Vida (1981)



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Faixas:
01. Desengano
02. Dos Inimigos
03. Lua Viva
04. São Várias as Trilhas
05. Patativa
06. Canção da Chegada
07. Quadrilha Atômica
08. Brilhos e Mistérios
09. Gira a Cabeça
10. O Morcego


Neste sábado, dia 26 de março, faleceu Lula Cortes. Este post é uma homenagem a esse grande artista pernambucano.

O cantor, compositor e poeta Lula Côrtes, um dos pioneiros em fundir o ritmo regional nordestino ao rock and roll, morreu na madrugada deste sábado aos 61 anos de idade. Ele sofria de um câncer na garganta e, segundo amigos, estava na praia de Maracaípe quando passou mal, sendo trazido por uma ambulância para o Hospital Barão de Lucena, onde já chegou sem vida. Ele exercia a função de assessor cultural da Prefeitura de Jaboatão. Sua última apresentação como músico aconteceu no Pátio de São Pedro, no domingo de Carnaval.

Nascido Luiz Augusto Martins Côrtes, Lula tem seu nome marcado na música popular brasileira por dois discos lançados na primeira metade da década de 1970, hoje lendas na internet pelo alto preço cobrados pelos vinis. Em 1972, ele gravou com o hoje cartunista Laílson o LP Satwa, pela Rozemblit. Em 1974, com Zé Ramalho, finalizou o álbum duplo Paêbiru - O Caminho da Montanha do Sol, mas a gravadora pernambucana, atingida por uma grande enchente, só conseguiu salvar poucas cópias, que se tornaram raridades. Ele ainda produziu e fez o desenho da capa de No Sub Reino dos Metazoários (de Marconi Notaro).

Os três trabalhos chegaram a liderar a lista de discos mais vendidos na categoria World Music quando foram lançados em 2008 nos Estados Unidos por uma gravadora independente, a Time-Lag Records. O relançamento em CD de Paêbiru no Brasil fazia parte dos planos de Lula Côrtes, que destacou ao Diario: “Na verdade, o disco não é só meu e de Zé Ramalho, é de toda a galera do movimento underground nordestino da época. Na ficha do Paêbirú, aparecem muitos nomes, como Alceu Valença e Geraldo Azevedo”, afirmou.

Côrtes ainda lançou os discos O Gosto Novo da Vida, Rosa de Sangue, A Mística do Dinheiro, O Pirata, Nordeste, Repente e Canção e Lula Cortes & Má Companhia. Somente este último teve distribuição direta em CD. Além de músico, Lula Côrtes lançou obras de prosa e poesia, como o audiobook O lobo e a lagoa e livros como Hábito ao vício, Rarucorp, Bom era meu irmão, ele morreu, eu não e Amor em preto e branco e se dedicava atualmente às artes plásticas. Em reconhecimento ao seu trabalho literário, a União Brasileira dos Escritores de Pernambuco (UBE/PE) deu-lhe a carteira de sócio efetivo, retroagindo a ano de admissão a 1972, quando o multiartista lançou o Livro das Transformações.

Da sua experiência como assessor de Cultura da Prefeitura de Jaboatão, Lula extraiu matéria para pintar aquarelas retratando o cotidiano dos habitantes do município, seus aspectos ecológicos, o patrimônio materia e imaterial da cidade. Sua meta era chegar a 365 peças. A primeira exposição, com 35 aquarelas, intitulada Fragmentos, foi aberta em setembro do ano passado.

Lula Côrtes sofria de um câncer que começou na garganta há cinco anos, mas se espalhou por outros lugares do corpo. Ele tinha feito quiomio e radioterapia, mas de acordo com amigos próximos, continuava bebendo e fumav quase três carteiras de cigarro por dia. No mês de janeiro ele teve Hepatite C e, em seguida, erisipela, que o deixou ainda mais fragilizado.

Ainda assim, o músico continuava trabalhando. Os últimos shows foram na semana passada - quinta, sexta e sábado - no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Ele e Zé da Flauta fizeram participações especiais no show de Alceu Valença, relembrando a década de 1970.

Na madrugada da terça para a quarta-feira, Côrtes passou mal e foi socorrido para uma UPA em Jaboatão, sendo liberado em seguida. Decidiu então, a convite de uma amiga, continuar o tratamento numa pousada em Maracaípe. "Na última quinta-feira ele teve uma melhora surpreendente, mas na sexta de manhã já amanheceu muito pior. Foi quando entrei em contato com amigos para trazê-lo ao Recife", contou o produtor e amigo, Lulinha. Lula Côrtes deixa seis filhos. O primeiro casamento foi com a cineasta Kátia Mesel.

Texto de José Teles, publicado originalmente no portal Diário de Pernambuco

Fazer o download de Lula Côrtes - O Gosto Novo da Vida (1981).

Friday, March 25, 2011

Júpiter Maçã - A Sétima Efervescência (1996)



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Faixas:
01. Um Lugar do Caralho
02. As Tortas e as Cucas
03. Querida Superhist x Mr Frog
04. Pictures and Paintings
05. Eu e Minha Ex
06. Walter Victor
07. As Outras que me Querem
08. Sociedades Humanóides Fantásticas
09. O Novo Namorado
10. Miss Lexotan 6 mg Garota
11. The Freaking Alice (Hippie Under Groove)
12. Essência Interior
13. Canção para Dormir
14. A Sétima Efervescência Intergaláctica



Com esse disco seminal do rock gaúcho, dou início a uma série de postagens de discos Neo-Psicodélicos. Já não era sem tempo...

Desde que enveredou pela carreira solo, o Flávio Basso trocou a influência do rockabilly por uma sonoridade sessentista, folk num primeiro momento e totalmente psicodélica numa segunda etapa. E é justamente a psicodelia a causa desse disco, A Sétima Efervescência, de 1996.

O que já podia ser percebido na demo anterior a esse álbum, Júpiter Maçã e os Pereiras Azuiz - Ao vivo na Brasil 2000 FM, de 1995, ficou mais claro - e elaborado - aqui. Se a demo era mais roqueira e crua (até por ser uma gravação ao vivo), na estréia em cd os arranjos se sofisticaram e a lisergia tomou conta, com grandes méritos para a produção do Egisto e os arranjos de orquestra do Marcelo Birck.

A primeira faixa, Lugar do Caralho, virou um hino imediato, com direito a regravação por parte do Wander Wildner e tudo. A letra é um convite ao hedonismo: "Eu preciso encontrar um lugar legal pra mim (sic) dançar e me escabelar/Tem que ter um som legal, tem que ter gente legal e ter cerveja barata/Um lugar onde as pessoas sejam mesmo afudê/Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas/Um lugar do caralho". A música seguinte, As Tortas e as Cucas, castiga na lisergia, com vocal "pastoso" e dobrado. A letra fala de conversas com pedras e passarinhos (alguém aí falou em ácido?), numa viagem das boas. Um solinho de flauta é o complemento ao bucolismo da história.

Faixas como Querida Superhist x Mr Frog até dispensam comentários, bastando ler o título pra perceber o clima de psicodelia. Pictures and Paintings é um iê-iê-iê anfetamínico, tanto na música como na letra: "Quero toda sua chinelagem/Quero a metade do seu microponto/Yeah you, you, yeah, yeah, yeah, yeah, you/Yeah you do!". Obras como Eu e Minha Ex deveriam entrar pro rol das melhores composições já feitas, uma excelência em termos de arranjo e tema. Só por ter um refrão com a seguinte pérola: "Eu e minha ex queremos amizade/Mas acho que eu não superei/Talvez ainda goste dela", já justificaria a execução obrigatória em todas as cerimônias cívicas. O arranjo... bem, o arranjo é do mestre Birck, o que significa muita coisa. Grandioso é o mínimo que se pode dizer dele, com violinos, violoncelos, trompete e fagote.

Walter Victor é uma espécie de jovem guarda subversiva. O ritmo é puro Renato e Seus Blue Caps, mas a letra é quase um relatório médico sobre os efeitos de boletas em geral: "Walter toma suas bolas farmacêuticas/Sua boca fica mole, palavras gozadas" Uma harmônica anuncia As outras que me querem e a sacanagem que vem por aí: "Eu só fodo com você nessa fase atual da vida que eu tô levando/Mas às vezes me pergunto se eu não devia estar comendo as outras que me querem". Na segunda estrofe, o outro lado do relacionamento é discutido: "Eu creio que você às vezes queira dar pra outros carinhas no pedaço/Não, não acho tão legal/No entanto uma questão da gente sentar e conversar". Simples, não?

O Novo Namorado tem o verdadeiro "sixty groove", com o teclado do Frank Jorge inaugurando a festa. A estrutura é aquela em que a música começa pelo refrão e depois vem a estrofe, que mostra as contradições dos relacionamentos atuais: "Mundo moderno, alguém me dizia/Todo mundo come todo mundo"/ Mas eu tô querendo/Querendo trabalhar meu lado sensibilidade/Agora eu quero só você pra gostar de verdade".

Outras que não necessitam de análise são Miss Lexotan 6 mg e The Freaking Alice (Hippie Under Grove). Os nomes dizem absolutamente tudo que se precisa saber. Já Essência Interior merece algumas palavras. É uma música totalmente hipnótica, quase um mantra. E tem uma das melhores letras, sem dúvida: "Quando você der para outro cara/Lembre-se que alguém se masturba/Alguém do outro lado da cidade/Se sente em sintonia e pensa em você/Estou ligado na sua essência interior". Na seqüência, vem a sugestiva Canção para Dormir, com seu clima fantástico. E pra fechar a viagem, as colagens bizarras de A Sétima Efervescência Intergaláctica, com frases soltas de algumas faixas anteriores e vários barulhinhos estranhos.

Uma informação histórica importante é que esse álbum influenciou toda uma geração de bandas psicodélicas gaúchas e até nacionais. O lado ruim disso foi a semente que originou o desnecessário movimento mod porto-alegrense no início dos anos 2000. De qualquer forma, a audição de A Sétima Efervescência é mais do que recomendada. É obrigatória.


Texto de Eduardo EGS, publicado originalmente no portal Overmundo

Fazer o download de Júpiter Maçã - A Sétima Efervescência (1996).